Recentemente, a Academia Americana de Radiologia Maxilofacial (AAOMR) publicou diretrizes no renomado periódico JADA (Journal of the American Dental Association), discutindo a relevância da proteção de chumbo, por meio do uso de aventais de chumbo e protetores de tireoide em exames radiológicos odontológicos. Essas recomendações geraram debates intensos entre profissionais da área, principalmente por sua aplicação específica à realidade dos Estados Unidos.
– O que dizem as diretrizes?
Entenda mais:
O estudo afirma que o uso de aventais de chumbo e protetores de tireoide pode ser dispensado, desde que medidas adicionais de radioproteção sejam implementadas, como:
- Uso de sensores digitais com maior sensibilidade;
- Aparelhos com colimadores retangulares;
- Posicionadores que minimizem repetições;
- Tomografias com campos de visão (FOV) limitados e bem indicados;
- Panorâmicas com exposição reduzida, especialmente em pacientes pediátricos.
Fontes: Diretrizes da AAOMR publicadas no JADA (Patient Shielding During Dentomaxillofacial Radiography)
Essas condições, embora viáveis em algumas realidades, podem não estar presentes em todos os serviços odontológicos, especialmente no Brasil.
– O contexto brasileiro
No Brasil, a regulamentação que rege o uso de aventais de chumbo e protetores de tireoide ainda permanece inalterada, sendo obrigatória sua utilização para garantir segurança máxima ao paciente.
– O que devemos considerar?
Na Unimagem, seguimos todos os requisitos de radioproteção recomendados pelas diretrizes internacionais, como o uso de tecnologia de alta precisão, colimadores retangulares e sistemas digitais avançados.
Apesar disso, mantemos a utilização de equipamentos de proteção individual, como aventais de chumbo e protetores de tireoide. Isso, em conformidade com a regulamentação vigente no Brasil.
Estamos atentos às possíveis atualizações nas normas brasileiras e seguimos comprometidos em garantir máxima segurança e confiança em todos os nossos exames.